Do miradouro da ilha mágica víamos uma outra coroada pelo castelo circundado por um braço de prata. Uma brisa soprava docemente, o sol caía no mar, o espaço era plausível e o tempo flutuava. Instalámo-nos na esplanada e pedimos um café e uma água das pedras para cada um. Disseste-me que me ias tirar uma fotografia onde aplicarias um filtro creme que eu depois retiraria. Fiz uma pose, afastei o cabelo dos olhos e acordei antes de disparares.
Pelo desejo da acção muitos sonhos ficam incompletos. Maria Zembrano lembra-nos que acordar devolve-nos ao tempo, o sonho criador anuncia e exige o despertar consciente.
alors,
digamos fiat,
vem cá fazer uma imagem e beber o café que já foi pedido.
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