Omissão intencional de uma ideia subentendida. Pode ser traída pela zeugma.


segunda-feira, 3 de março de 2008

Land[e]scape




As fotografias são norteadas pelos mesmos fios e rios, biombos, barras e barreiras, direcções, códigos, caminhos terrestres e celestes, brilhos e sombras, presença da ausência, vidros, vidas, vidas de vidro, fantasmas, objectos voadores não identificados. O alfabeto é o mesmo ainda que por vezes invertido, vertido e divertido. A minha aparente desatenção foi intencional e por isso não peço perdão. A quem se escreve quando ninguém sabe ler? Qual a função da escrita quando a informação é dispensável, inalcançável, indecifrável, indizível, invisível? A escrita microscópica e as pedras de fundação serviram a muitos e inspiram-me hoje. A História e as histórias continuarão com os seus fluxos e refluxos.

Rendez vous à la lande/ Rendez-vous chez la langue.
Rendi-me sem me perder, sem me prender, sem aprender a rendar.
As elipses acentuam-se como linhas geométricas e figuras de estilo.

Segui por trilhos sem me trilhar
Subverti a urgência de emergir e de agarrar
Suguei, aspergi, fiz as minhas libações secretas
E voltei do futuro com os sentidos alerta.
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Acerca-te de mim, viajante

A minha foto
P.S.: Os conteúdos da Elipse são da minha autoria (excepto quando referido), e devidamente protegidos por tormentas e bolhas de amor.