Omissão intencional de uma ideia subentendida. Pode ser traída pela zeugma.


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Pas de bras, pas de chocolat

Os brilhos nocturnos não são mais os de luzes em stand-by. Apesar da dor de garganta, dorme bem, entre a via láctea. Sonhou que seres do espaço lhe deixavam pontos luminosos indicando um caminho. Não acorda mais com passos na cabeça nem com o "ainsi font font font deux petites marionnettes, ainsi font font font trois petits tours et puis elles s'en vont". Elle aussi, Titi de Paris, n'est plus là, elle est à BXL. Conhece bem a história, "não há bracinhos, não há bolinhos" mas no plat pays existem outros cuidados paliativos. As bicicletas continuam a rolar e o Requiem de Fauré toca em qualquer aparelhagem pelo que a salvação está garantida.

A Caixa Negra vai acumulando dados (por uma semana houve uma falha no sistema).
As saídas de emergência ganham outro dramatismo numa língua gutural.
Os códigos de linguagem são menos infantis, ainda que o coelhinho poliglota tenha cedido lugar ao do da Páscoa.
Continua a ter de reflectir antes de pôr um ponto final.



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P.S.: Os conteúdos da Elipse são da minha autoria (excepto quando referido), e devidamente protegidos por tormentas e bolhas de amor.